sexta-feira, 23 de setembro de 2011


REINO PROTISTA

 

v  São eucariotos unicelulares ou pluricelulares, mas que não possuem um grau de especialização celular significante, mecanismos de adesão celular ou tecidos verdadeiros.


Filos de Protista

 A mais tradicional classificação dos Protistas era baseada nas suas organelas de locomoção:
v  Flagelados; se locomovem por flagelos.
v  Sarcodinos; se locomovem por pseudópodos.
v  Ciliados; se locomovem por cílios.
v  Esporozoários; não possuem organelas de locomoção.

Essa classificação se mostrou completamente artificial, uma vez que é baseada somente em um caráter e de maneira alguma reflete as linhas evolutivas dos Protistas. Para o nosso estudo utilizaremos a classificação adotada por BRUSCA & BRUSCA (2003).

 

 Euglenida (1.000 espécies): Euglenideos.

 Kinetoplastida (600 espécies): Cinetoplastídeos

 Ciliophora (8.000 espécies): Ciliados (talvez o único grupo monofilético da antiga classificação)

 Apicomplexa (5.000 espécies): Maioria dos antigos esporozoários

 Dinoflagellata (4.000 espécies):

 Stramenopila (9.000 espécies):

 Rhizopoda (200 espécies):

 Actinopoda (4.240 espécies)

Granuloreticulosa (40.000 espécies):
 Diplomonadida (100 espécies):
 Parabasilida (300 espécies):
 Cryptomonada:
 Microspora (800 espécies):
 Ascetospora
 Choanoflagellata
 Chlorophyta
 Opalinida
 Gênero Stephanopogon

 

“FLAGELADOS”


GENERALIDADES

v  Maioria das espécies são de vida livre, mas existem comensais, simbióticas e parasitas
v  Maior parte das espécies parasitas são encontradas no intestino e no sangue do homem, sendo algumas encontradas nos tecidos
v  Não possuem forma definida
v  Em algumas espécies o flagelo é transitório e alguns se utilizam de pseudópodos para a locomoção ou para apreensão de alimentos
v  Pelo fato de poderem possuir pseudópodos é que se dá a sua inclusão, juntamente com os sarcodinos, no filo Sarcomastigophora

ESTRUTURA FLAGELAR

v  Constituído por 9 pares de microtúbulos periféricos fundidos, mais um central não fundido
v  Envolvidos pela membrana do flagelo, que é o prolongamento da membrana celular
v  Organizado pelo corpo basal, constituído por 9 tríades de microtúbulos
v  Movimento ocorre por deslizamento entre os microtúbulos do flagelo

OUTRAS ESTRUTURAS RELACIONADAS AOS FLAGELADOS

v  AXONEMA: entendido como sendo o próprio filamento axial do flagelo, ou também como eixo de um pseudópodo em cujos cortes transversais se nota a presença de muitos microfilamentos
v  MEMBRANA ONDULATÓRIA: flagelo, antes de deixar o corpo do protozoário, pode correr ao longo de sua superfície, levando uma prega de membrana que se movimenta em conjunto com o flagelo
v  AXÓSTILO: bastonete rígido, de natureza esquelética que corre o corpo do protozoário a partir do corpúsculo basal
v  BLEFAROPLASTO: denominação antiga para o CORPÚSCULO BASAL.
v  CINETOPLASTO: uma forma especial de mitocôndria, ao qual a estrutura flagelar se associa. Relacionado ao movimento
v  COSTA: estrutura delgada e rígida, que corre junto à membrana ondulante
v  CORPO PARABASAL: acúmulo de complexo lameloso próximo ao núcleo, geralmente associado a um filamento parabasal

REPRODUÇÃO

v  Na maioria dos flagelados ocorre reprodução assexuada por fissão binária
v  Nas espécies multiflageladas, os flagelos dividem-se entre as células filhas
v  Nas espécies com poucos flagelos, estes duplicam-se antes da divisão celular
v  Nos dinoflagelados com carapaça, as placas divididas se regeneram ou formam uma carapaça completamente nova, sendo a velha eliminada antes da divisão
v  Em Volvox, colônias-filhas são formadas dentro da original, por fissão. Essas colônias-filhas, escapam por uma ruptura da parede da colônia-mãe.
v  Em muitos dinoflagelados e metamonadídeos, um zigoto é formado a partir da fusão de isogametas flagelados
v  Nos Volvocida há diferenciação gamética e ocorre uma meiose após a formação do zigoto, no interior da colônia-mãe
v  Os cistos são formados em muitos grupos flagelados


PRINCIPAIS GRUPOS DE FLAGELADOS

São comumente divididos em fitoflagelados e zooflagelados, uma divisão de conveniência e não de relacionamento evolutivo
            FITOFLAGELADOS: 1 ou 2 flagelos e tipicamente possuem cloroplastos. São considerados como algas por muitos botânicos. Ex. Euglena, Chlamydomonas, Volvox.
            ZOOFLAGELADOS: 1 a muitos flagelos. Não tem cloroplastos e são heterótrofos
           


FITOFLAGELADOS

FILO EUGLENIDA

v  Possuem clorofila b e a
v  Estigma (ponto de pigmento com função fotorreceptora) rocho, amarelo ou pardo
v  Película de estrutura espiral
v  Flagelos: 1 ou 2 (um curto e um longo), localizados no fundo de uma invaginação, denominada de citofaringe (pouco típica)
v  Alimentação: maioria mixótrofos. Alimentos sólidos assimilados através da citofaringe
v  Formas que carecem de cromatóforos: são heterótrofas
v  Encontrados principalmente em água doce
v  Substância de reserva: grãos de paramilo. Esses grãos são pontos de carboidratos nos organismos autótrofos
v  Ex. Euglena, Peranema, Phacus.

FILO CHLOROPHYTA – aLGAS VERDES

v  Unicelulares ou coloniais
v  2 ou 4 flagelos por célula
v  Presença de um grande cloroplasto
v  Todas são verdes com paredes de celulose
v  Maioria de água doce
v  Substâncias de reserva: amido e lípides
v  Colônias pequenas: pouca ou nenhuma diferenciação celular em tipos funcionais
v  Colônias grandes: há polaridade definida e ocorre diferenciação entre células somáticas e reprodutivas
v  As maiores colônias são as esferas ocas de Volvox e Pleodorina, que contém centenas de células interconectadas por cordões protoplasmáticos em conjunto com material mucóide
v  Ex. Chlamydomonas e Volvox

FILO DINOFLAGELLATA - DINOFLAGELADOS

v  Significado: animais flagelados com movimento rotatório
v  Possuem 2 flagelos: um tem posição equatorial rodeando o corpo como um cinturão sendo, as vezes, difícil de ser localizado. O outro se encontra livre na região posterior do corpo, recebendo o nome de flagelo longitudinal
v  Marinhos ou dulcícolas de importância ecológica considerável no mar, onde convertem a luz solar em fotossintetizado
v  Cromatóforos pardos (com pigmentos xantofilados), sem clorofila b
v  Alimentação: autótrofos ou mixótrofos
v  Muitos possuem estigma
v  Existem espécies de águas profundas e espécies parasitas: incolores e heterótrofas
v  Podem ser nus ou com carapaça constituída de celulose e acumulações orgânicas (teca), com poros através dos quais são protraídos os finos pseudópodos (filópodos)
v  Podem formar colônias
v  Substâncias de reserva: amido e lípides
v  Reprodução sexuada e assexuada
v  Alguns são fosforecentes: (bioluminescência: mecanismo de produção de luz fria pelos animais. Resultado da ação da enzima luciferase sobre a luciferina, sendo a produção de luz proporcional à quantidade de ATP fornecida à reação).
v  MARÉS VERMELHAS: espécies como Gymnodium e Gonyaulax, sob condições extremamente favoráveis, aumentam em grande número, sendo registrada uma densidade de 20 a 40 milhões de indivíduos por centímetro cúbico, havendo substâncias resultantes do metabolismo que, em altas concentrações, são tóxicas para outros organismos.
v  Ex. Ceratium, Gymnodium, Prorocentrum.

ZOOFLAGELADOS

FILO CHOANOFLAGELLATA - COANOFLAGELADOS

v  Marinhos e dulcícolas
v  Apresentam um colar cilíndrico de microvilos ao redor da base do flagelo único, que formam um sistema filtrador para a captura de bactérias para a alimentação
v  Podem ser solitários ou coloniais, presos ou livre-natantes
v  As espécies sésseis prendem-se por meio de uma haste, parte de uma teca
v  Os indivíduos coloniais são unidos por uma matriz gelatinosa ou por seus colares
v  Acredita-se que os coanoflagelados sejam mais intimamente relacionados com os animais metazoários que com qualquer grupo de protozoários

FILO KINETOPLASTIDA - CINETOPLASTÍDEOS

v  Espécies de vida livre e parasitas
v  Todos possuem uma massa evidente de DNA, chamada CINETOPLASTO, que se localiza no interior de uma mitocôndria alongada, grande e única
v  Possuem 1 ou 2 flagelos inseridos numa depressão na região anterior do organismo. Em Leishmania e Trypanosoma da família Trypanosomatidae, o flagelo arrasta-se e conecta-se ao longo dos lados do corpo por meio de uma membrana ondulatória
v  Os estágios intracelulares são aflagelados

ZOOFLAGELADOS MULTIFLAGELADOS

v  A maioria destes organismos possui de 4 a muitos flagelos (podem ser milhares)
v  Os grupos de flagelos associam-se a várias organelas fibrilares e microtubulares formando um complexo chamado sistema mastigonte
v  Há poucas espécies de vida livre
v  A maioria são parasitas anaeróbicos e tipicamente não têm mitocôndrias
v  Ex. Giardia lamblia (filo Metamonada, que não apresentam complexo de golgi)
Trichomonas vaginalis (filo Parabasalia, devido à presença dos corpúsculos parabasais)
Trichonynpha, um hipermastigoto que possui milhares de flagelos

FILO PARABASILIDA

v  Endosimbiontes de animais;
v  nome é oriundo da fibra parabasal;
v  Número de flagelos varia de quatro á centenas;
v  Sem mitocôndrias, possuem hidrogenossomas
v  Hipermastigotos (simbiontes do intestino de cupins) e tricomonados (Trichomonas)



FILO DIPLOMONADIDA

·         A maioria são simbióticos, com poucos de vida livre;
·         Podem se tornar parasitas;
·         Normalmente com oito flagelos;
·         Sem mitocôndrias.
·         Ex: Giardia lamblia

FILO STRAMENOPILA

·         Diatomáceas, Crisófitas e “fungos flagelados” (Oomycota);
·         Podem possuir esqueletos silicosos ou calcários, tecas, escamas e conchas;
·         Dois flagelos com pêlos tripartidos.


REINO PROTISTA – “SARCODINOS”

1. GENERALIDADES

J  Grupo nos quais os adultos possuem extensões citoplasmáticas temporárias, os pseudópodos.
J  Alguns mostram características flageladas regulares ou temporárias.
J  A forma do corpo tende a ser irregular, exceto durante o encistamento (formação de cistos) ou nas formas que possuem simetria esférica.
J  Maioria das espécies de vida livre, raramente havendo a formação de colônias. Algumas formas são sésseis.

J  Pseudópodos - resultantes da atividade de microfilamentos, são utilizados para capturar presas e para a locomoção. Podem ser utilizados para o reconhecimento de grupos ou espécies. Há quatro tipos:
            Lobópodos - típicos da maioria das amebas, sendo largos com extremidade arredondada,
            Filópodos - ocorre em pequenas amebas, tende a ter a extremidade afilada, sendo às vezes, ramificado,
            Reticulópodos - em foraminíferos. São filiformes, ramificados e anastomosados,
            Axópodos - em heliozoários: pseudópodos finos, em forma de agulha, irradiando da superfície, com um bastonete central axial constituído de feixe de microtúbulos, o que o torna um filamento rígido.

J  Algumas espécies são desprovidas de estruturas esqueléticas, vivendo assim, no interior de conchas ou tecas.
J  Nutrição: holozóicos, sendo algumas espécies, parasitas.
J  Reprodução:
J  Assexuada: principal modo de reprodução. Fissão binária é o método mais comum. Menos comum é a fissão múltipla ou esquizogonia
J  Sexuada: pouco comum. Pode ocorrer por hologamia (singamia) ou autogamia. Em foraminíferos, a reprodução sexuada é mais comum, pois ocorre metagênese.

PRINCIPAIS GRUPOS DE SARCODINOS

FILO RHIZOPODA
AMEBAS
J  Podem ser nuas ou possuirem uma concha (teca).
J  Podem estar no mar, na água doce ou na água ao redor de partículas de terra.
J  Muitas formas de vida livre produzem cistos protetores resistentes à dessecação. Estas formas, ingeridas acidentalmente pelo homem, podem passar íntegras pelo intestino, causando confusão nos exames de fezes.
J  Somente as formas de vida livre desenvolvem trofozoítas que sobrevivem fora do corpo, ao contrário dos parasitas
J  O citoplasma divide-se em ectoplasma e endoplasma.
J  Possuem lobópodos e filópodos.
J  Nas amebas com conchas, que são na maioria habitantes de água doce, terra umida e líquens, o citoplasma secreta uma concha extracelular orgânica, silicosa ou ambas, ou composta de materiais estranhos incrustados em uma matriz cimentante.
J  Parasita patogênica: Entamoeba hystolytica.
J  Comensais: Entamoeba coli, Entamoeba gengivalis, Endolimax nana, Iodamoeba butschilii, Dientamoeba fragilis.
J  Vida livre: Hartmanella hyalina, Naegleria gruberi, Acanthamoeba castellanii, Entamoeba moshkovskii.


FILO GRANULORETICULOSA
J  Organismos primariamente marinhos.
J  Os foraminíferos constroem uma concha de material orgânico secretado, de partículas minerais estranhas cimentadas ou de carbonato de cálcio secretado.
J  Possuem um grande registro fóssil.
J  As conchas ou possuem uma câmara única ou possuem várias câmaras, que são secretadas de acordo com o crescimento do indivíduo.
J  A concha inteira é preenchida com citoplasma contínuo de uma câmara para outra.
J  Os pseudópodos (reticulópodos) saem de uma abertura ou de perfurações na parede da concha.
J  Os foraminíferos multicamerais não são colônias, mas células únicas. Muitos são visíveis a olho nu.
J  Maioria é bentônica, existindo aqueles planctônicos e os sésseis.

FILO ACTINOPODA
HELIOZOÁRIOS
J  Marinhos ou dulcícolas, bentônicos ou planctônicos.
J  Pseudópodos finos e em forma de agulha (Axópodos) irradiam-se da superfície do corpo
J  Cada axópodo contém um bastão axial central, que é recoberto com um citoplasma adesivo e móvel
J  Além dos axópodos, algumas espécies apresentam filópodos delicados e longos
J  Apresentam o corpo nú
J  Estrutura esquelética, quando presente, silicosa ou orgânica
J  Esféricos ou ovóides
J  Maioria das espécies são de água doce
J  Corpo dividido em:
            Ectoplasma: córtex (presença de vacúolos)
            Endoplasma: medula (com 1 ou mais núcleos)
J  Alimentam-se de presas vivas
J  Actinophrys, Raphidiophrys, Clathrulina

RADIOLÁRIOS
J  Marinhos e planctônicos
J  Solitários ou coloniais
J  São relativamente grandes, algumas espécies têm vários milímetros
J  Corpo esférico
J  Esqueleto constituído de corpos estranhos aglomerados, ou segregado pelo citoplasma, e de natureza silicosa
J  Ecto e endoplasma bem distintos, separados pela CÁPSULA CENTRAL, uma parede membranosa de composição orgânica veriável
J  O citoplasma da cápsula central é contínuo ao citoplasma extracapsular por meio de aberturas
J  Os pseudópodos são axópodos e filópodos que se radiam da superfície corporal
J  Alimentam-se de presas vivas
J  Em algumas espécies, notam-se simbioses com dinoflagelados, que se associam ao citoplasma extracapsular
Thalassicola, Aulacantha, Plagtacantha

FILO CILIOPHORA – “CILIADOS”

1. GENERALIDADES
J  Maior grupo de protozoários, sendo provavelmente um grupo monofilético, com 7200 espécies.
J  Geralmente, de grande tamanho, variando de 10m até 3 mm ou mais
J  Maioria desprovida de cor
J  Providos de cilios vibráteis, pelo menos em algum estágio de seu ciclo de vida
J  Presença de sistema infraciliar, composto de corpos basais ciliares ou cinetossomos, localizado abaixo da superfície ciliar
J  A maioria dos ciliados possuem uma boca ciliar ou citóstoma
J  Apresentam 2 tipos de núcleos:
            Macronúcleo (vegetativo) - relacionado com a síntese de RNA e DNA
            Micronúcleo (reprodutivo) - relacionado primariamente com a síntese de DNA
J  Reprodução assexuada: fissão transversal.
J  Reprodução sexuada sem formação de gametas livres
J  Dulcícolas e marinhos
J  Ecto e endocomensais
J  Parasitas (alguns)

2. FORMA E ESTRUTURA
J  Constante e assimétrica, podendo haver formas com simetria radial ou bilateral.
J  Solitários, coloniais ou sésseis.
J  Em alguns, a carapaça ou teca, pode ser secretada ou composta de material estranho cimentado. Também pode estar fixada a substrato ou ser transportada pelo animal.
J  Corpo tipicamente coberto por uma película, possuindo variado número de organelas:
            Membrana plasmática: contínua, revestindo os cílios.
            Alvéolos (moderadamente até fortemente achatados): estabilidade da película e permeabilidade da membrana.
            Cílios (entre os alvéolos) e sistema infraciliar, composto de corpos basais ciliares ou cinetossomos, abaixo do nível da superfície celular (abaixo dos alvéolos) e associados a fibrilas que correm em várias direções.
            Tricocistos: ovais ou em forma de bastonete. Podem ser tóxicos ou não. Alguns podem ser utilizados para ancorar o indivíduo.
            Corpos mucinogênicos: encontrados em alguns ciliados. Podem funcionar para formação de cistos ou coberturas de proteção
J  Cada cisto origina-se a partir de um corpúsculo basal ou cinetossoma.

3. LOCOMOÇÃO
J  São os que se locomovem com maior rapidez.
J  batimento dos cílios não é aleatório ou sincrônico, mas é o resultado de ondas metacrônicas que percorrem o protozoário.
J  O movimento ciliar pode ser invertido, com o indivíduo se movendo para trás.
J  Detecção de estimulo externo: provavelmente mediada por cílios.
J  Direção e intensidade do movimento: controlada pelos níveis dos íons cálcio e potássio.
J  Pode ocorrer a formação de CIRROS (cílios concrescidos).
J  Ciliados providos de pedunculo (sésseis) podem encurtar-se pela ação de micronemas.

4. NUTRIÇÃO
J  Holozóicos (heterótrofos).
J  Citóstoma (boca) e citofaringe (canal onde abre-se a boca).
J  Em alguns: câmara pré-oral (vestíbulo), podendo conter organelas ciliares compostas basicamente de 2 tipos, que inclusive auxiliam na locomoção:
                        Membrana ondulante
                        Membranela (aglutinação de cílios em várias fileiras)
J  Podem ser predadores, herbívoros ou saprófitas
J  Reserva alimentar sob forma de glicogênio e lipídio

5. BALANÇO HÍDRICO
J  Vacúolos contráteis, estando sempre associados a regiões mais internas de ectoplasma, possuindo uma posição fixa. Canais radiais esvaziam seu conteúdo no vacúolo, que contrai e elimina o excesso de água. Presença evidente nas formas dulcícolas.

6. REPRODUÇÃO
J  Possuem um macronúcleo, usualmente grande, e um ou mais micronúcleos diplóides.
J  Assexuada
            Fissão binária transversal
            Brotamento
            Encistamento presente
J  Sexuada
            Conjugação
            Autogamia

 “ESPOROZOÁRIOS”

1. GENERALIDADES
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J  Grupo de protozoários exclusivamente PARASITAS.
J  Não tem cilios, flagelos ou pseudópodos.
J  A maioria dos esporozoários pertence ao Filo APICOMPLEXA, devido à presença do complexo apical, um complexo de organelas filamentosas, tubulares e anelares na extremidade apical, visível somente com microscópio eletrônico. A função do complexo apical é incerta, mas pode incluir a entrada na célula hospedeira.
J  Um ou mais poros de alimentação localizam-se na lateral do corpo.
J  O seu estágio infectante e sua passagem de um hospedeiro para outro pode acontecer de 2 maneiras diferentes:
            Podem ser ingeridos, possuindo, neste caso, envoltório rígido.
            Podem ser inoculados, sendo esporozoítos sem paredes rígidas.
J  Podem ser parasitas intra ou intercelulares.
J  Em geral, alto grau de especificidade do parasita pelo hospedeiro.
J  As organelas específicas de locomoção estão geralmente ausentes.
J  A locomoção se dá, geralmente, por deslizamento ou flexão do corpo.
J  Pseudópodos são emitidos por formas amebóides transitórias.
J  Presença de gametas flagelados, o que sugere provavel relação com flagelados e sarcodinos.
J  Nutrição: tipicamente saprozóica (parasitas), havendo alguns que podem ingerir particulas sólidas.
J  Ciclo reprodutivo:
                Reprodução assexuada
                        Fissão binária
                        Brotamento
                        Fissão múltipla (esquizogonia)
            Reprodução sexuada (com formação de gametas flagelados)
                        Isogamia
                        Anisogamia
                        Autogamia